Curitiba é conhecida pela sua quantidade (e qualidade) de feiras de rua, tem as tradicionais livres, de orgânicos, noturna, de inverno, gastronômicas e tem a maior delas – que é um mix de feira de artesanato, com comida de rua e intervenções culturais –, a Feirinha do Largo da Ordem.
Todos os domingos ela recebe em média 15 mil visitantes misturados num vai-e-vem entre as milhares de barracas que tomam conta de parte do setor histórico da capital paranaense. Ali, além de ser um ótimo local para a prática da observação dos trejeitos de turistas e locais, é excelente para garantir as lembrancinhas de viagem para quem está na cidade a passeio.
Mas indo no ponto que interessa à coluna – e à maioria dos visitantes da feirinha, tenho certeza –, a comida.
As bancas de gastronomia são as mais disputadas, sem dúvida. Seja para fazer um café da manhã não muito saudável, ou um almoço despretensioso, as opções agradam a gregos e troianos. Tem bolinho de bacalhau, batata suíça (ou rösti), coxinha e bolinho com massa de batata, acarajé, tapioca, tacacá, queijo coalho assado na hora, pierogi (pastelzinho polonês delicioso), piadina (sanduíche italiano) empanadas argentinas, tacos mexicanos, biscoitos, pães, bolos, pipoca, quentão, água de coco e, a dupla que não poderia faltar em toda feira que se preza, pastel e caldo de cana.
Eu diria que a multicultural Feira do Largo da Ordem é uma volta ao mundo – e um bom passeio pelo Brasil –, sem sair da bela Curitiba.
Serviço: A Feira do Largo da Ordem acontece todos os domingos, das 9h às 14h, no bairro histórico do São Francisco.